“Sete pessoas foram encontradas mortas, três vivas numa embarcação improvisada e as restantes [12] estão desaparecidas”, disse o presidente galego, em declarações à entrada da sede nacional do seu partido em Madrid, para participar na reunião Executiva do Partido Popular (PP).
Segundo Núñez Feijóo, o embaixador também o informou que “uma embarcação com todas as características técnicas para o resgate e também um helicóptero” estavam a caminho da zona do naufrágio.
O barco de pesca "Villa de Pitanxo", com sede em Marín (Pontevedra) e propriedade do armador galego Manuel Nores, afundou-se por volta das 06:00 horas de Espanha (menos uma hora em Lisboa) conforme registado pela baliza de sinalização do navio, que contava com uma tripulação de 22 pessoas, de acordo com a subdelegada do governo em Pontevedra, Maica Larriba.
Uma hora antes, explicou a subdelegada, "perdeu-se o contacto com a caixa azul do barco".
Vários barcos de pesca na zona estão também a participar nos trabalhos de salvamento, incluindo um português e outro de Marín, o porto de origem do "Villa de Pitanxo".
Três das quatro jangadas salva-vidas foram localizadas horas mais tarde, acrescentou Larriba, mas duas delas estavam "completamente vazias" e a terceira transportava apenas três sobreviventes.
As autoridades canadianas estão agora a seguir a quarta jangada, mas até agora ainda não foi localizada.
"A situação nas águas da Terra Nova era muito má", disse a subdelegada, que salientou que era "ainda madrugada" na área, o que significou que os barcos e helicópteros dos serviços de salvamento canadianos "não conseguiram reunir informações até muito recentemente".
Os três tripulantes resgatados estão em "choque hipotérmico", segundo a representante, porque a temperatura da água é muito baixa.
A tripulação do navio de 22 pessoas inclui 12 espanhóis, oito peruanos e dois gananeses, de acordo com a documentação do Salvamento Marítimo.