Os dados do inquérito ao rendimento e condições sociais das famílias foram divulgados pela Direção Regional de Estatística.
O indicador de taxa de risco de pobreza e exclusão social, que monitoriza as condições de vida da população, surgiu o ano passado e conjuga três fatores: condições de pobreza relativa, de privação material e social severa e de intensidade laboral per capita muito reduzida.
Comparativamente ao ano de 2019, a taxa de risco de pobreza e exclusão desceu na região 3,9 pontos percentuais, mas ainda assim foi a região do país onde a pobreza e a exclusão mais se fez sentir, com uma taxa de 28,9 por cento.
Lisboa tem a taxa mais baixa – 16,9 por cento. A média nacional foi de 22,4 por cento.
Outro indicador analisado é o do risco de pobreza, que corresponde à proporção da população, cujo rendimento está abaixo da chamada linha de pobreza, ou seja, abaixo dos 6 653 euros por ano.
Este indicador baixou ligeiramente em relação a 2019 para os 24,2 por cento, mas continua a ser a taxa mais elevada do país.
A taxa mais baixa registou-se na área metropolitana de Lisboa (12,8%).