A farmacêutica refere, em comunicado, que a conclusão sobre a eficácia do medicamento resultou de ensaios clínicos que mais de 2.200 pessoas, e corrobora o que foi anunciado no início de novembro com base em resultados preliminares.
De acordo com a Pfizer, nenhuma morte foi registada entre aqueles que receberam o tratamento.
Os participantes nos ensaios clínicos não estavam vacinados e apresentavam um risco elevado de desenvolverem um caso grave de covid-19.
A Pfizer anunciou igualmente que o tratamento antiviral, que será comercializado sob o nome Paxlovid, deverá manter a eficácia contra a variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19.
"Isto sublinha o potencial deste (medicamento) candidato a salvar vidas de doentes no mundo", declarou Albert Bourla, responsável da Pfizer, citado no comunicado.
"As variantes de preocupação como a Ómicron exacerbaram a necessidade de opções de tratamentos acessíveis para os que contraem o vírus", acrescentou.
Os antivirais atuam para diminuir a capacidade de um vírus se replicar, aplacando também a doença.
Estes tratamentos representam um complemento chave das vacinas na proteção contra a covid-19, nomeadamente por serem muito fáceis de administrar.
A Pfizer está igualmente na origem de uma das vacinas contra a covid-19 mais usadas no mundo.