Contrariamente, o abate de frango decresceu 14,4% face aos primeiros nove meses do ano anterior, totalizando apenas 2 316,6 toneladas. Para o período de julho a setembro registaram-se variações face ao mesmo período do ano precedente de +38,5% e -1,5%, para a produção de ovos e abate de frango, respetivamente.
Por sua vez, o gado abatido, expresso em toneladas, cresceu 5,0% em termos homólogos no cômputo dos primeiros três trimestres de 2021, variação justificada quer pelo incremento no abate de suínos (+18,2%), como de bovinos (+4,2%). A variação homóloga do gado abatido para o 3.º trimestre foi de +8,2%.
No domínio da pesca, os dados fornecidos pela Direção Regional de Pescas (DRP) mostram que, entre janeiro e setembro deste ano, a descarga de pescado atingiu as 4 590,0 toneladas, gerando receitas de primeira venda de 12,4 milhões de euros. Isto representou aumentos homólogos de 13,1% na quantidade e de 2,7% nas receitas, impulsionados pelo acréscimo acentuado nas capturas de atum e similares (+30,5% nas quantidades e +10,3% no valor).
A espécie com maior volume de capturas nos primeiros nove meses do ano foi efetivamente o atum e similares (59,9% do total), seguida do peixe-espada preto (30,9% do total). Contudo, a captura de peixe-espada preto diminuiu em termos homólogos tanto em quantidade (-12,2%), como em valor de primeira venda (-13,5%).
O preço médio de pescado apurado na primeira venda para o período em referência (excluindo-se nestes cálculos o pescado descarregado destinado a autoconsumo) foi de 2,73€ (2,99€ no mesmo período de 2020), com o preço médio para o atum e similares a atingir os 2,45€ (2,89€ no período homólogo) e para o peixe-espada preto os 3,02€ (3,05€ nos primeiros nove meses do ano precedente).