A missão, cujo lançamento esteve previsto para novembro, após sucessivos adiamentos, pretende levar a nave Orion até à órbita da Lua e mais além, a uma distância da Terra que as naves projetadas para transportar astronautas jamais alcançaram. A Orion será impulsionada para fora da Terra pelo foguetão SLS, a partir da base do Cabo Canaveral, nos Estados Unidos.
A NASA estabeleceu três janelas de oportunidade de lançamento para 2022: a primeira de 12 a 27 de fevereiro, a segunda de 12 a 27 de março e a terceira de 08 a 23 de abril.
Tanto a nave como o foguetão, que acoplados medem 98 metros de altura, estão desde a semana passada no Centro Espacial Kennedy, no Cabo Canaveral, para uma última fase de testes, que inclui a verificação de sistemas a bordo e de comunicação com a Terra.
Se a Artemis I correr conforme o previsto, a nave Orion regressará à Terra mediante uma queda controlada no oceano Pacífico, após duas semanas no espaço, orbitando a Lua.
A duração exata da missão vai depender das posições da Lua e da Terra dentro das janelas de oportunidade de lançamento, mas estima-se que ronde entre três a seis semanas.
Se a Artemis I for bem-sucedida, segue-se a Artemis II, ainda sem data, que prevê o envio de astronautas para sobrevoarem a Lua.
Passado este teste, a NASA avançará com a Artemis III, com a qual os Estados Unidos pretendem regressar à superfície da Lua, desta feita com a primeira mulher e o primeiro homem negro.
Quando foi lançado o novo programa lunar da NASA, Artemis, a data avançada para o regresso de astronautas à superfície da Lua foi 2024.
Os Estados Unidos são, até à data, a única nação que conseguiu ter astronautas a pisar o solo lunar: a primeira vez foi em julho de 1969 com a dupla Neil Armstrong (o primeiro homem a fazê-lo) e Buzz Aldrin e a última vez foi em dezembro de 1972 com Eugene Cernan e Harrison Schmitt.