Em resposta a questões dos jornalistas, no final de uma visita à Escola Secundária Mães d’Água, na Amadora, distrito de Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que "mais vale prevenir do que remediar" e que falou "sem drama nenhum" sobre o que está em causa.
"As pessoas são livres de optar. Em democracia a última palavra sobre o Orçamento é a palavra dos partidos. Eu limitei-me a lembrar: se querem um caminho é assim, se querem outro caminho é diferente. Escolham", acrescentou.
Questionado se esta é uma crise artificial, como alegam algumas vozes do PSD, ou segundo as informações de que dispõe se está mesmo perante uma crise política, o chefe de Estado reiterou que está "convencido de que o natural é o Orçamento ser viabilizado", que "se assim for não há crise" e que "o bom senso aponta para que não haja crise política em Portugal".
"Haverá crise se os partidos entenderem que há razões para provocar essa crise, porque entendem que é melhor chumbar o Orçamento – ao contrário do que eu penso que é natural – e avançar por um caminho completamente diferente", prosseguiu, concluindo: "Enfim, naturalmente que a faca e o queijo estão nas mãos dos partidos políticos, são eles que vão votar o Orçamento".