“Libertado o peixe aprisionado, foi possível verificar que a maioria dos covos recolhidos indiciavam terem sido colocados muito recentemente, sendo que estão a ser feitos esforços no sentido de identificar dois indivíduos suspeitos e a embarcação utilizada nesta prática ilegal”, esclarece o instituto, em comunicado.
A Reserva Natural Parcial do Garajau, localizada na zona a leste do Funchal, abrange uma área de seis milhas, entre a Ponta do Lazareto e a Ponta da Oliveira, sendo que a área protegida se estende entre a linha da preia-mar e a batimétrica dos 50 metros a sul.
De acordo com o Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, os dez artefactos de pesca encontravam-se dentro da área protegida.
“Importa referir que a utilização indevida ou ilegal desta arte de pesca tem impactos muito relevantes nos ecossistemas marinhos”, adverte, acrescentando: “Os covos, quando abandonados, promovem uma ‘pesca fantasma’ não seletiva, cujos impactos são por vezes irreversíveis”.
Entre outras interdições, na Reserva Natural Parcial do Garajau é proibido exercer atividades de pesca comercial ou desportiva e caça submarina, bem como utilizar qualquer tipo de rede e de embarcação motorizada.