O piloto pretende “conhecer a viatura, compreender como funciona e tentar explorar o seu potencial ao máximo. Esperamos conseguir o melhor resultado possível na classe mas o principal objetivo é tentar analisar bem o carro e ajudar no seu acerto e otimização. Este carro, que, até agora, participou em duas provas no estrangeiro, tem todas as opções para o modelo e os resultados têm sido bons. Depois de vários anos com carros de duas rodas motrizes e depois com carros turbo de tração integral, vou juntar pela primeira vez no veículo utilizado um motor turbocomprimido com a tração dianteira. Vamos tentar tirar o máximo proveito”.
João Silva tem 32 anos de idade e estreou-se nos ralis em 2007 com um Toyota Yaris. No ano seguinte a viatura utilizada foi um Citroën C2 R2 e logo aí foi vice-campeão júnior. O título juvenil veio nos anos seguintes já aos comandos de um Renault Clio R3, modelo que conduziu até 2016. Pelo caminho foi campeão nacional de duas rodas motrizes em 2011. Entre 2017 e 2019 esteve ao volante de um Citroën DS3 R5, obteve os seus primeiros triunfos em ralis regionais e foi vice-campeão madeirense nos dois primeiros anos com esse carro. Em 2020 só alinhou no Rali Vinho da Madeira com um Skoda Fabia Rally2 Evo.