"A produção dos 787 será temporariamente inferior a cinco por mês", indicou hoje o grupo em comunicado, precisando que a "Boeing agora prevê a entrega de menos de metade dos 787 que constavam do inventário deste ano".
Em setembro, a Boeing já tinha revelado ter descoberto vários defeitos de fabrico numa junção de uma parte da fuselagem do 787 e no estabilizador horizontal". As entregas estiveram suspensas entre novembro e março.
Em maio, o fabricante de aviões interrompeu de novo as entregas do modelo destinado a voos de longo curso, para transmitir ao regulador de aviação nos Estados Unidos (FAA) informações complementares na sequência de problemas de produção.
"Continuaremos a dedicar o tempo que for preciso para garantir que os aviões da Boeing atendem aos mais altos padrões antes da entrega", afirmou o grupo no comunicado.
A segurança dos aparelhos da Boeing tem estado sob escrutínio rigoroso após dois acidentes com aviões do modelo 737 MAX em 2018 e 2019.
Os dois acidentes causaram um total de 346 mortos e os aparelhos estiveram proibidos de voar durante 20 meses para reparação dos problemas técnicos apurados.
Os títulos da Boeing recuam 2,4% nas transações eletrónicas que precedem a abertura da bolsa de Nova Iorque.