Com estes equipamentos, e o posterior registo na plataforma, será possível fazer uma “deteção precoce de infeções do foro respiratório nos utentes”, refere o gabinete da Ministra.
“A SupERa pretende facilitar o registo e monitorização dos níveis de saturação de oxigénio, temperatura e frequência respiratória dos utentes. Estes registos ficam disponíveis numa área reservada da Instituição e facilitam a análise da evolução das medições de cada residente”, acrescenta.
Explicou também que o programa produz alertas numa escala de três cores – verde, amarelo e vermelho – que irá orientar os profissionais relativamente à decisão que devem tomar perante o quadro clínico do utente.
“Esta plataforma pretende ser uma ferramenta de apoio das Estruturas Residenciais na vigilância ativa de sintomatologia associada à covid-19, considerando o atual contexto pandémico, mas também na identificação precoce de outras patologias do foro respiratório”, destaca o gabinete de Ana Mendes Godinho.
De acordo com a Ministra, trata-se de um projeto gerido em conjunto pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e o Algarve Biomedical Center – Centro Académico de Investigação e Formação Biomédica do Algarve, que está enquadrado nas medidas de apoio para os lares de idosos no contexto da pandemia.
A Ministra explicou que os dados descarregados para a plataforma serão monitorizados pela Linha Covid Lares, que gerará alertas sempre que haja informação que justifique intervenção.
Nesse âmbito, Ana Mendes Godinho adiantou que neste momento há apenas registo de quatro surtos em lares de idosos.
“O registo e acesso à SupERa será efetuado no site www.supera.pt, com o apoio e suporte da linha COVID Lares, ativa desde outubro de 2020, disponível 24 horas, todos os dias com o objetivo de capacitar os profissionais em ERPI no controlo de surtos nos seus locais de trabalho”, diz ainda o gabinete da Ministra, sublinhando que esta plataforma assume-se também com um “contributo para a digitalização” deste tipo de registo e evitar o registo em papel.