Caso repita o que conseguiu face a Hungria (dois golos), Alemanha (um) ou França (dois), o ‘capitão’ luso, de 36 anos, junta mais um registo notável ao seu palmarés, sendo certo que, se não for neste jogo, será, certamente, num futuro próximo.
Cristiano Ronaldo entrou no Europeu com 104 golos, a cinco do registo de Ali Daei, mas ‘bisou’ logo de entrada, face à Hungria (3-0), em Budapeste, ainda que já bem perto do final do encontro, primeiro aos 87 minutos, de penálti, e dois aos 90+2.
Se demorou a marcar aos magiares, face à Alemanha, seleção à qual nunca faturara, marcou logo aos 15 minutos, servido de bandeja por Diogo Jota, num golo que não evitou, porém, uma pesada derrota por 4-2, e que chegou a ameaçar tomar outros proporções.
No terceiro jogo, Ronaldo teve pela frente a seleção que mais vezes defrontara sem marcar, mas, à sétima tentativa, fê-lo a dobrar, graças a dois penáltis, convertidos aos 31 e 60 minutos, o segundo para igualar os históricos 109 golos de Ali Daei.
Com os cinco tentos no Euro2020, Ronaldo também se isolou como o melhor marcador da história dos Europeus: só precisava de um, mais já vai em cinco, para um total de 14, já mais cinco do que o francês Michel Platini (nove em 1984, em cinco jogos).
O ‘capitão’ luso é igualmente o jogador com mais encontros em Europeus, num total de 24, e o único futebolista que disputou jogos em cinco fases finais do Europeu, num verdadeiro ‘case study’ de longevidade, e sem fim à vista.
Na época 2020/21, Ronaldo já totaliza 46 golos, em 58 jogos – 36 pela Juventus, em 44 jogos, e 10 pela seleção lusa, em 14 –, para um total de 790 tentos, nos 1.092 embates oficiais que cumpriu desde que se tornou profissional em 2002/03.