Para o efeito existem dois patamares que devem ser alcançados.
"O primeiro é a acreditação dos instrutores e depois a acreditação da instituição", explicou Carla Sá Couto, Diretora do Centro de Simulação Biomédica, o único polo representante do Grupo Europeu de Instrutores em Simulação em Portugal, adstrito à Faculdade de Medicina do Porto (FMUP), neste curso que se estende até dia 26, é coadjuvada por Elizabete Loureiro, Professora afiliada da FMUP.
Carla Sá Couto explica que "esta formação, o que vai trazer de mais-valia, é a standardização destes conhecimentos e a uniformização entre as várias competências que os formadores vão tendo de forma individual".
"Esta standardização da formação é fundamental porque, de outra forma, nós estamos a criar cenários que podem não promover as mesmas oportunidades de treino aos vários indivíduos", considera, argumentando que "numa situação clínica de emergência se existir um desnível nas competências dos profissionais de saúde, depois a forma como eles vão atuar não é standard.
Em setembro, com a formação de outros formadores, o CSCM terá os seus formadores com a acreditação de instrutores a nível europeu, o que "lhes permitirá submeter uma candidatura à Sociedade Europeia de Simulação para que o centro seja acreditado".