De referir que no quarto trimestre de 2020, a Região contraiu um empréstimo obrigacionista de 458 milhões de euros, na sequência da autorização dada pelo Estado de contração de empréstimo destinado especificamente à cobertura de necessidades excecionais de financiamento, decorrentes, direta ou indiretamente, da pandemia da doença COVID-19.
Sem este empréstimo, o montante da dívida bruta rondaria os 4 610 milhões de euros.
Analisando a evolução da composição da dívida bruta por instrumento financeiro observa-se que o peso dos empréstimos diminuiu de 60,8% para 51,6% entre o primeiro trimestre de 2021 e o homólogo, sucedendo o inverso no que respeita à dívida titulada, cujo peso, no mesmo período, subiu de 39,2% para 48,4%.
A repartição da dívida por setor emitente mostra que o Governo Regional é responsável por 90,5% (88,4% no trimestre homólogo) do total da dívida e as Empresas Públicas classificadas no perímetro da APR por 9,5% (11,6% no 1.º trimestre de 2020).
No final do primeiro trimestre de 2021, a dívida líquida de depósitos rondou os 4 498 milhões de euros, tendo diminuído cerca de 59 milhões de euros (-1,3%) face ao final do trimestre anterior, e aumentado 132 milhões de euros (+3,0%) comparativamente ao período homólogo.