A empresa revelou que conta ter autorização para utilização no Estados Unidos, Europa e outras regiões no fim de setembro, estimando conseguir produzir até 100 milhões de doses por mês nessa altura.
“Muitas das nossas primeiras doses irão para países de baixo e médio rendimento e essa foi a meta para começar”, referiu o diretor executivo da Novavax, Stanley Erck, citado pela agência Associated Press.
Enquanto mais de metade da população dos EUA recebeu pelo menos uma dose de vacina contra a Covid-19, menos de 1% das pessoas nos países em desenvolvimento receberam uma injeção, de acordo com o portal estatístico “Our World In Data”.
O estudo da Novavax envolveu perto de 30.000 pessoas com 18 anos ou mais, nos EUA e no México. Dois terços receberam duas doses da vacina, com três semanas de intervalo, e os restantes receberam injeções neutras.
Houve 77 casos de Covid-19, dos quais 14 no grupo que recebeu a vacina. Os restantes verificaram-se em voluntários que receberam doses neutras.
Ninguém no grupo vacinado teve sintomas moderados a graves, comparativamente com 14 no grupo do placebo.
A vacina foi igualmente eficaz contra várias variantes, incluindo a inicialmente detetada no Reino Unido que é dominante nos EUA, e também em populações de alto risco, nomeadamente os idosos e pessoas com outros problemas de saúde.
Os efeitos colaterais foram sobretudo ligeiros, como sensibilidade e dor no local da injeção.