Nas localidades de Bedford, Burnley, Hounslow, Kirklees, Leicester e North Tyneside foram implementadas operações de teste reforçadas para travar a disseminação da variante B1.617.2, descoberta originalmente na Índia.
Além de unidades de teste móveis adicionais, estão a ser feitos testes porta-a-porta e distribuídos testes PCR adicionais, considerados mais fiáveis e que possibilitam a sequenciação do genoma do vírus.
Em Bolton, a cidade mais afetada, a taxa mensal é de 283 infeções por cada 100.000 habitantes, o dobro da semana passada, existindo 25 pessoas no hospital, a maioria das quais não foi ainda vacinada.
A constatação de que muitas pessoas elegíveis não tinham sido imunizadas levou as autoridades a intensificar esforços para administrar mais vacinas nos locais mais afetados.
“Estamos determinados a fazer todo o possível para garantir que esta nova variante não coloca a nossa recuperação em risco”, afirmou hoje o ministro britânico da Saúde, Matt Hancock.
O número de infeções com a variante B1.617.2 identificadas no Reino Unido subiu para 2.967, mais 28% do que na segunda-feira, embora as autoridades vinquem que não há sinais de que seja preciso mudar o plano de desconfinamento.
Na quarta-feira tinham sido contabilizadas três mortes e 2.696 casos.
Nos últimos sete dias, entre 12 e 18 de maio, a média diária foi de sete mortes e 2.301 casos, o que corresponde a uma descida de 26,5% no número de mortes e de uma subida de 0,2% no número de infeções relativamente aos sete dias anteriores.
Desde o início da pandemia, foram notificados 127.701 óbitos de covid-19, num total de 4.455.221 infeções confirmadas no país, valor atualizado em baixa devido à introdução de um novo sistema de contagem.
Desde dezembro foram imunizadas 37.250.363 pessoas com uma primeira dose de uma vacina contra a covid-19, o que corresponde a 70,7% da população adulta.
Além disso, 21.239.471 pessoas, ou 40,3% da população adulta, já receberam também a segunda dose.
C/Lusa