"O Ministro da Saúde, Roberto Speranza, assinou um despacho que prevê a entrada [de cidadãos] dos países da União Europeia, da zona Schengen, do Reino Unido e de Israel com um teste negativo, anulando assim o atual sistema de ‘mini-quarentena’", anunciou hoje o Ministério da Saúde de Itália, em comunicado.
A Itália tem uma dependência forte do turismo para impulsionar a sua economia, uma vez que o setor representa cerca de 13% do seu Produto Interno Bruto (PIB).
A península itálica foi particularmente atingida pela pandemia da covid-19, que levou à pior recessão das últimas décadas no território, e procura recuperar o mais rapidamente possível, assegurando regras simples e claras para a entrada de turistas no país.
Neste contexto, o Ministro da Saúde também anunciou a abertura de novos aeroportos para voos “covid-free” (sem-covid, em português) de mais países.
O sistema ‘covid-free’, que prevê um teste negativo à partida e outro à chegada, tem estado a funcionar entre os Estados Unidos e os aeroportos de Roma e Milão.
O sistema foi agora alargado aos aeroportos de Veneza e Nápoles, incluindo também o Canadá, Japão e os Emirados Árabes Unidos.
As restrições aos viajantes do Brasil vão ser mantidas, com uma proibição de entrada em território italiano, exceto em casos específicos e limitados.