De acordo com a informação recolhida pela Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM) junto dos aviários industriais da Região, no primeiro trimestre de 2021, a produção de ovos rondou os 6,1 milhões de unidades, aumentando 39,1% em termos homólogos.
No mesmo período, o abate de frango diminuiu 21,4% face aos primeiros três meses do ano anterior, não ultrapassando as 738,2 toneladas.
Por sua vez, segundo dados fornecidos pelo Centro de Abate da Região Autónoma da Madeira, o gado abatido totalizou 191,2 toneladas, recuando 3,8% em termos homólogos.
No domínio da pesca, a informação recolhida junto da Direção Regional de Pescas para o primeiro trimestre de 2021, mostra que este período caraterizou-se por uma quebra, em termos homólogos, nas quantidades capturadas de pescado de 8,6% e numa subida no valor de primeira venda de 2,5%.
No conjunto dos primeiros três meses do corrente ano, a pesca descarregada na Região rondou as 695,2 toneladas, que geraram receitas de primeira venda de 2,6 milhões de euros.
Nas principais espécies capturadas, apenas o atum e similares apresentou um aumento nas quantidades (+123,1%) com a cavala (-43,9%), o peixe-espada preto (-28,2%) e o chicharro (-10,9%) a determinarem a queda global verificada. Em valor, o atum e similares destacou-se pela positiva (+103,6%) e par do chicharro (+50,1%) contribuiu para a variação positiva nas receitas totais acima referida.
A evolução registada no peixe-espada preto (-30,2%) e na cavala (-45,1%) impediram que o crescimento homólogo no valor fosse maior. Não obstante a redução verificada, é de assinalar que neste trimestre 60,6% das capturas foram respeitantes ao peixe-espada preto.
O preço médio de pescado apurado na primeira venda para o período em referência – excluindo-se nestes cálculos o pescado descarregado destinado a autoconsumo – foi de 3,73 euros, mais 41 cêntimos que um ano antes, com o preço médio para o atum e similares a atingir os 5,47 euros, menos 52 cêntimos que em 2020 e para o peixe espada-preto os 3,02 euros, menos oito cêntimos que no ano precedente.