"O que o nosso programa prevê é mesmo o aumento do número de funcionários e o aumento das contratações, o que temos vindo, aliás, a fazer", declara, numa entrevista à agência Lusa, a propósito da realização da Cimeira Social, que se desenrola entre hoje e sábado, no Porto.
Para o primeiro-ministro, o que se trata, agora, "é [de] contratar mais pessoal onde ele é mais preciso, como, por exemplo, técnicos superiores, de que a administração pública está muito carente", ao mesmo tempo que a digitalização vai permitir não se contratar outro tipo de pessoal.
"O que não há é dispensas da função pública, nem nada dessas coisas, são tudo fantasmas", refere.
Segundo António Costa, a reforma das profissões reguladas – profissões em que a verificação do cumprimento de requisitos profissionais é atribuída a uma associação pública profissional – é outro dos pontos assentes no plano, que como tal foi referido por diversas vezes, em momentos diferentes da apresentação pública do PRR.
"No relatório fundamental com o Plano de Recuperação e Resiliência entregue em Bruxelas", "fala-se das reformas, quer das profissões reguladas, quer da segmentação do mercado de trabalho", destaca.
O primeiro-ministro salienta ainda que, nas questões referentes à habitação, o cumprimento dos prazos depende da forma decidida pelas estratégias municipais".