“Posso anunciar, como anúncio, que esta semana que começa, 19 de abril, segunda-feira, será efetivado o resto do depósito da quota completa dos 120.000.000 (de dólares) do sistema COVAX”, disse Nicolás Maduro quando fazia o balanço semanal sobre a pandemia na Venezuela.
“Está aí o dinheiro”, afirmou, acrescentando: “Agora, bom, venham as vacinas para a Venezuela”.
No dia 10, a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, disse que a Venezuela pagou 50% da quota que o mecanismo COVAX exige ao país sul-americano para que possa aceder às vacinas contra a Covid-19.
Na altura foi anunciado o adiantamento de 53,8 milhões de euros para comprar mais de 11 milhões de vacinas contra a Covid-19.
“Já pagámos o adiantamento do mecanismo COVAX e temos os recursos completos para atender este compromisso”, anunciou a vice-presidente da Venezuela, durante uma conferência de imprensa transmitida pela televisão estatal venezuelana.
Este domingo, Nicolás Maduro disse que os recursos para pagar as vacinas se conseguiram “com sacrifício” e que, mesmo assim, se iniciou um processo de vacinação, embora ainda não se tenha atingido um “nível ótimo”.
O responsável afirmou ainda esperar que durante os meses de maio, junho e julho o país entre numa etapa “avançada” de vacinação com as vacinas que cheguem pelo mecanismo COVAX.
O anúncio do Presidente aconteceu horas depois de líderes sindicais e trabalhadores da saúde e da oposição venezuelana se mobilizarem em Caracas para exigir um plano de vacinação contra a Covid-19, “sem critérios políticos” e que tenha como prioridade médicos e enfermeiros.