“As pessoas têm de perceber porque é que fundamental que corra bem a Páscoa, é fundamental para elas. Eu sei que estão cansadíssimas, que estão fartas, que querem ir para férias, tudo isso é compreensível”, referiu.
No entanto, o chefe de Estado alertou que os casos de covid-19 estão a subir na Europa, ao contrário do que acontece atualmente em Portugal.
“Temos de evitar que isso venha a acontecer em Portugal e a melhor maneira de começar é, nesta semana de Páscoa, não facilitando. Porque facilitar é um bocadinho o morrer na praia, depois do trabalho e do sacrifício todo. Se há outra vez o disparar do R, dos casos, dos internamentos, é uma sensação de frustração”, considerou.
O chefe de Estado, que na sua mensagem ao país na quinta-feira à noite tinha pedido sensatez, reforçou que um esforço durante a próxima semana “pode valer muito tempo ganho no verão, no outono, na vida das pessoas, no emprego, nos salários”.
“Se as pessoas não percebem isso, porque estão muito fartas e cansadas, podem correr o risco de criar uma situação que é uma situação dispensável. Estamos ir tão bem, porque é que havemos de passar de tão bem para tão mal?”, questionou.