Com o registo destes novos contágios pelo novo coronavírus (SARS-Cov-2) nas últimas 24 horas, o país totaliza, até à data, 3.067.486 casos de pessoas que ficaram infetadas, de acordo com o boletim informativo do Ministério da Saúde italiano.
O indicador de novas infeções no país continua acima dos 20 mil, mas é inferior aos 23 mil contágios divulgados no sábado.
No entanto, o número de testes de diagnóstico realizados no país nas últimas 24 horas também diminuiu, 270.000, quase menos 80 mil em comparação com o dia anterior.
Com a contabilização dos novos óbitos, com o número total de mortes recenseadas no território italiano desde o início da crise pandémica, em 21 de fevereiro, situa-se agora nos 99.785, de acordo com a mesma fonte.
No que diz respeito aos recuperados, o país regista um total de 2.494.839, um aumento de 13.467 recuperações face ao dia anterior.
Existem 472.862 casos positivos de Covid-19 que estão atualmente ativos em Itália, um aumento de 7.050 casos em relação a sábado, indicador que influencia a pressão exercida sobre os hospitais italianos, de acordo com as autoridades locais.
Dos casos positivos atualmente ativos em Itália (a grande maioria são doentes que estão nas respetivas casas com sintomas ligeiros da doença ou estão assintomáticos), 21.144 são pessoas que estão hospitalizadas (mais 443 em relação à véspera), existindo 2.605 doentes em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais 43 pacientes em comparação aos indicadores de sábado.
O ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, tinha antevisto um aumento de casos no país por causa das novas variantes do SARS-Cov-2.
A campanha de vacinação em Itália prossegue e já foram administradas 5.359.590 doses em todo o país, número que inclui as 1.642.059 pessoas (sobretudo profissionais do setor da saúde e idosos com mais de 80 anos) que já receberam as duas tomas da vacina contra a Covid-19.
Roberto Speranza avançou, entretanto, que a partir de segunda-feira o país começa a administrar a vacina AstraZeneca/Oxford a pessoas com mais de 65 anos de idade, uma vez que “novas provas (científicas) demonstram que a vacina pode ser usada em todas as faixas etárias”.
Face a atual situação, as autoridades italianas estão a monitorizar a progressão dos contágios e a partir de segunda-feira mais regiões italianas vão passar a estar classificadas como zonas “vermelhas”, o nível mais alto de risco de contágio e como tal área que deve cumprir um confinamento.
A maioria das 20 regiões italianas (11 regiões) está “pintada” a laranja, ou seja, zonas de médio risco de contágio.
O país delineou um sistema de cores (amarelo, laranja e vermelho), que determina as medidas a aplicar nas diferentes regiões italianas em função do risco de contágio.
Também a partir de segunda-feira, cerca de 5,7 milhões de estudantes italianos vão prosseguir as aulas, mas à distância e nas respetivas casas, segundo deliberou um recente decreto governamental.