O PSD/Madeira reafirmou hoje que os três deputados na Assembleia da República vão continuar empenhados na "defesa dos interesses da população madeirense", apesar de o Conselho de Jurisdição do partido lhes ter imposto três meses de suspensão.
Sara Madruga da Costa, Rubina Berardo e Paulo Neves foram suspensos por desobediência às indicações do presidente do partido, Pedro Passos Coelho, tendo votado a favor do Orçamento Retificativo apresentado pelo PS.
A notícia foi hoje divulgada pela edição online da revisão Visão, tendo o PSD/Madeira reagido em comunicado de imprensa, assinado pelo secretário-geral, Rui Abreu.
"Os deputados eleitos pelo PSD/Madeira à Assembleia da República, Sara Madruga da Costa, Rubina Berardo e Paulo Neves votaram favoravelmente o Orçamento Retificativo porque em causa estava a defesa do BANIF, um banco com origem na Madeira, e dos seus colaboradores", lê-se no comunicado.
A estrutura regional do partido sublinha que os deputados sociais-democratas "sempre assumiram e continuarão a assumir como ponto primordial a defesa da Madeira e dos madeirenses", mesmo que isso implique "quebrar a disciplina de voto" imposta pelo partido ao nível nacional.
"Assim, os deputados Sara Madruga da Costa, Rubina Berardo e Paulo Neves estão conscientes das repercussões dos seus atos e preparados para assumir as consequências, nesta e noutras situações que se justifiquem", refere o comunicado.
Na sequência da suspensão, os deputados madeirenses ficam impedidos de eleger ou ser eleitos em eleições internas de órgãos do PSD por um período de três meses.
C/Lusa