Dos 1.800 prédios inspecionados por dezenas de engenheiros enviados ao local, 898 casas deverão ser demolidas, além de hospitais, escolas e igrejas, segundo a agência de notícias grega, Athens News Agency (ANA).
A região, essencialmente agrícola, tem muitas construções em pedra com mais de 70 anos e as autoridades enviaram caravanas e tendas para ajudar os desabrigados, apesar da chuva e das temperaturas baixas.
O governador da região de Thessalie, Kostas Agorastos, disse que nas povoações de Damassi e Messohori há trabalhos em curso para levar água e eletricidade aos abrigos improvisados que acolhem os residentes afetados.
No sábado, o vice-ministro do Interior, Stelios Petsas, disse que seriam entregues 300.000 euros a cada um dos munícipes afetados a fim de responder às necessidades mais urgentes.
Os sismológos também alertaram os habitantes da região para não regressarem às suas casas caso estejam danificadas, pois esperam inúmeras réplicas sísmicas no decorrer de vários meses.
“É evidente que a atividade pós sísmica será longa, no mínimo quatro a cinco meses”, disse o diretor do instituto geodinâmico grego, Akis Tselentis, ao jornal Kathimerini.
A região de Elassona, no centro da Grécia, sentiu na noite de sábado um novo tremor, com uma réplica de magnitude 4,2 o que reforçou o medo dos habitantes que ainda estão em choque.
Situada geograficamente em várias falhas sísmicas, a Grécia é regularmente afetada por terramotos, mas estes acontecem com mais frequência no mar e não causam vítimas.
Em outubro, um sismo de magnitude 7,0 atingiu o Mar Egeu, entre a cidade Izmir, a oeste da Turquia, e a ilha grega de Samos, onde dois adolescentes morreram no desabamento de um prédio.