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Centenas continuam sem salário (vídeo)

A Groundforce, empresa que presta assistência em terra às aeronaves, recusa as condições exigidas para receber um novo empréstimo da TAP. A empresa que tem centenas de trabalhadores na Madeira já anunciou que não tem dinheiro para pagar os salários de fevereiro. Os trabalhadores manifestaram-se no aeroporto de Lisboa.

Helder Batista trabalha há 25 anos na Groundforce.

No fim de fevereiro não recebeu o salário.

A TAP tem adiantado o dinheiro noutras ocasiões.

Desta vez a TAP propôs um adiantamento de dois milhões de euros, mas exigiu como garantia as ações da Pasogal, o parceiro privado na Groundforce.

A administração da empresa de handleing recusou e contrapõe dar como garantia outros ativos no valor da dívida à TAP.

Ainda sem luz verde do ministério das Finanças estará uma garantia do Estado para um empréstimo pedido pela Groundforce.

Oito dezenas de trabalhadores da empresa de handling manifestaram-se junto do Aeroporto Humberto Delgado em Lisboa.

Esta terça-feira houve uma reunião dos sindicatos com o governo.


A Groundforce tem sido muito afetada com a quebra de movimetos nos aeroportos e só entre abril e maio de 2020 foram despedidos 1.200 trabalhadores.

Os protestos continuam quarta-feira à porta do ministério das Infrastuturas.