Os casos anunciados hoje representam o maior número de novos casos desde 10 de janeiro, quando se registaram 18.627 infeções.
Com estes números, o total no país é de 2.848.564 desde que começou a emergência sanitária há um ano.
Além disso, hoje foram identificadas 318 mortes provocadas pela covid-19, menos 38 do que na terça-feira, com o total de óbitos a chegar aos 96.666.
Sobre o número de testes realizados, foram feitos 340.247 durante o último dia, mantendo a tendência da véspera.
Dos 389.433 casos positivos atuais, 20.374 permanecem hospitalizados (menos 67 do que na terça-feira), dos quais 2.157 estão internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), mais 11 do que na terça-feira).
A campanha de vacinação italiana continua e o número de doses aplicadas até agora é de 3.754.463, enquanto 1.345.839 pessoas já foram totalmente imunizadas.
O ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, afirmou hoje que “não há condições epidemiológicas para diminuir as medidas de combate à pandemia” e destacou que noutros países europeus foram decretados confinamentos estritos.
Neste momento, as regiões de Emília-Romanha, Ligúria, Toscana e as províncias autónomas de Bolzano e Trentino, no norte, Campânia e Molise, no sul, e Abruzzo e Úmbria, no centro, estão na zona “laranja”, de risco intermédio.
O resto do país permanece listado como “amarelo”, de baixo risco”, enquanto nenhuma região está na zona “vermelha”, de alto risco.
A região nortenha da Lombardia, onde há um ano foi confirmado o primeiro contágio local, não importado, da Europa, é particularmente preocupante.
As UCI da região estão em “estado de alerta máximo” devido ao aumento das hospitalizações, alertou hoje o chefe desse departamento do hospital Sacco de Milán, Emanuele Catena.
“Nas UCI da Lombardia temos mais de 400 hospitalizados, 150 na última semana. É um número bastante preocupante”, afirmou Catena à cadeia televisiva Sky TG24.
O presidente da região, Attilio Fontana, aumentou as limitações na província de Brescia, em sete municípios de Bérgamo e outro em Cremona, devido ao rápido aumento das infeções por covid-19 e, especialmente, pelas variantes.