“O conjunto de apoios que têm sido promovidos pelo Governo são insuficientes para o nível de profundidade das necessidades e muitos deles vêm atrasados”, afirmou o presidente da CCP, João Vieira Lopes, após uma audiência com o Presidente da República, em Belém, Lisboa.
O líder da CCP manifestou ao Presidente da República que este novo confinamento está a causar um “conjunto de problemas graves” às empresas, que se encontram agora “numa situação muito pior do que há um ano”, quando ainda tinham algumas reservas.
“Neste momento, as empresas estão exaustas e exauridas de meios”, vincou.
Para a confederação do comércio é importante que o executivo estabeleça “objetivos claros” em relação ao confinamento e, a partir daí, programe um desconfinamento “sólido”, evitando entradas e saídas que são um problema para as empresas.
Apesar de ressalvar ser muito cedo para definir uma metodologia para o desconfinamento, João Vieira Lopes notou que o ideal seria que, em função dos objetivos de saúde pública, ocorresse “o mais cedo possível”.
C/Lusa