Esta sexta-feira, a Região vai exportar para França duas toneladas de batata doce de três variedades: trifoliata, cenoura e de três bicos. É a segunda remessa enviada este ano para aquele país, pela Associação de Jovens Agricultores da Madeira e Porto Santo (AJAMPS), que só é possível devido a um contrato com um distribuidor francês.
Numa altura em que o mercado francês de batata-doce está em baixa, a Madeira consegue exportar várias toneladas de produto para aquele país. É no mês de janeiro e fevereiro que a procura pela batata-doce regional aumenta.
Segundo o Presidente da Associação de Jovens Agricultores da Madeira e Porto Santo (AJAMPS), Vítor Castro, são enviadas pequenas quantidades de cada vez, por causa dos condicionamentos no transporte terrestre provocados pela pandemia.
Os tubérculos exportados pertencem não só a produtores contratualizados com a associação, mas também a agricultores com dificuldade em escoar os seus produtos, devido ao fecho de restaurantes e hotéis.
Para que sejam bem-sucedidos, o Presidente da Associação de Jovens Agricultores apela para que os agricultores façam uma planificação do mercado, uma ferramenta essencial para que os produtos sejam escoados mais facilmente. Neste sentido, Vítor Castro reforça que os agricultores têm de estar atentos e produzir apenas o que o mercado quer.