A fonte da administração do CHTS indicou à agência Lusa que ainda decorre o inquérito à situação ocorrida na semana passada, recusando-se, para já, a adiantar mais pormenores.
Na quarta-feira, num esclarecimento à agência Lusa, fonte da administração indicou ser de "lamentar profundamente [a inutilização das vacinas], uma vez que, quer no CHTS quer em toda a rede do SNS, são fornecidas instruções de trabalho específicas para o seu manuseamento".
Segundo a fonte, o problema ocorreu com 113 frascos (cada um daria para cinco ou seis vacinas) que tinham chegado na segunda-feira ao hospital e seriam para ser administradas na terça-feira.
Refere-se, ainda, que o conselho de administração "ordenou de imediato a abertura de um processo de inquérito, para apuramento detalhado do sucedido e das respetivas responsabilidades, estando em avaliação a apresentação de participação por eventual processo crime".
O CHTS sediado em Penafiel, no distrito do Porto, informou ainda "que, assim que teve conhecimento do problema", realizou diversas diligências de forma a que fossem repostas rapidamente as vacinas inutilizadas.
O hospital indicou que, "atendendo à sensibilidade que esta questão comporta e à sua relevância social, foram ainda determinadas medidas reforçadas de vigilância permanente no local, sempre que existam vacinas para ser administradas".