Segundo informações enviadas à Lusa, de um total de 246.880 inscritos, votaram 197.903 eleitores, o que corresponde a cerca de 80,15%.
Depois da experiência de 2019, nas europeias e legislativas, o voto antecipado em mobilidade alargou-se das capitais do distrito para as sedes dos 308 concelhos e o objetivo é simples: evitar grandes concentrações de pessoas devido à epidemia de covid-19 no país.
O dia de votação antecipada foi marcado por longas filas de pessoas para votar, em especial nas grandes cidades, o que originou críticas de partidos da oposição, como PSD e CDS.
No domingo, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, votou no Barreiro, distrito de Setúbal, para as presidenciais de 24 de janeiro e considerou que o processo correu bem, mas, um dia depois, o primeiro-ministro, António Costa, reconheceu deficiências de organização em alguns concelhos.
Quem se inscreveu para o voto antecipado e não o fez poderá votar no próximo domingo.
As eleições presidenciais, que se realizam em plena epidemia de covid-19 em Portugal, estão marcadas para domingo e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.
A campanha eleitoral termina na sexta-feira. Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), o ex-militante do PS Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans e presidente do RIR – Reagir, Incluir, Reciclar, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).