“A grande maioria vem para passar as férias e muito poucos para regressar de vez à Região”, disse Rui Abreu à agência Lusa.
O Diretor Regional das Comunidades e da Cooperação Externa referiu que estes emigrantes vieram em três voos, representando “apenas 149 passageiros dos cerca de 8.000 que sábado e hoje desembarcaram no Aeroporto Madeira".
Destes emigrantes, apenas faltam aterrar 19 pessoas, que chegam num voo da transportadora nacional programado para meio da tarde.
“Vão cumprir todas as regras de rastreio e segurança determinados como os restantes passageiros”, salientou o responsável.
Rui Abreu argumentou que esta vinda de emigrantes está inserida na “mobilidade normal”, sobretudo nesta altura do ano, recordando que na Venezuela existe uma comunidade portuguesa composta por aproximadamente “meio milhão de pessoas, a maioria com ligações à Madeira”.
“Este ano muito poucos vieram para ficar e os aviões levam sempre pessoas no regresso aquele país”, salientou.
O diretor regional recordou que “antes existiam quatro voos semanais de ligação entre Portugal e a Venezuela e, antes da pandemia, eram dois, o que representava 600 lugares”.
Rui Abreu esteve no Aeroporto Internacional da Madeira a dar as boas vindas a estes passageiros, destacando a importância de cumprirem o “período de confinamento obrigatório entre a realização do primeiro e o segundo teste de rastreio para a covid-19”.
As ligações regulares das companhias aéreas com a Venezuela estão suspensas desde 15 de março, tendo sido autorizados seis voos extraordinários da TAP para Portugal.
Hoje, no Aeroporto da Madeira devem aterrar mais de 30 aviões oriundos de Lisboa, Porto, de várias cidades do Reino Unido e da Alemanha, Luxemburgo, Paris e Praga.
Os passageiros, emigrantes e estudantes que regressam para passar esta quadra festiva, que aterram na Madeira estão obrigados a ficar em confinamento até à realização de um segundo teste de despiste para a covid-19.