A Polícia Judiciária registou um aumento de 40% na criminalidade informática, em relação ao ano passado. As burlas informáticas estão no topo das queixas, seguida da pornografia de menores.
O contexto de pandemia levou a um aumento das comunicações através da internet e, consequentemente, a um aumento da criminalidade informática, os números da PJ confirmam isso mesmo.
As burlas informáticas representam cerca de 60 a 70% dos crimes, seguida da pornografia de menores.
O responsável pela PJ chama a atenção para o problema de exposição nas redes sociais.
Os acessos ilegítimos ou a criação de falsos perfis nas redes sociais têm pouca expressão em termos numéricos e são pontuais os casos de ataque informático a empresas, com pedidos de resgate as recomendações são todas no sentido de uma utilização segura da internet, com especial cuidado para a questão das burlas informáticas.
O coordenador da PJ na Madeira pede também muita atenção na aquisição de automóveis e no aluguer de apartamentos, pois muitas vezes não passam de esquemas de burla.
A Polícia Judiciária alerta para a criminalidade informática, pois a investigação não é fácil e envolve muitas vezes a cooperação com outros países e outras entidades e que não permite na maioria das situações resolver os processos.
Nesse sentido, Ricardo Tecedeiro pede a todos que antes de usarem a internet consultem os alertas ao cidadão na página da PJ.