“O que queremos é que os alunos continuem a ter acesso à educação, que é um direito constitucionalmente previsto, e com qualidade, que nós não temos dúvidas que só é possível com as aulas presenciais”, salientou Francisco Oliveira, coordenador do SPM, na sequência da reunião.
De acordo com Francisco Oliveira, o Secretário da Educação, Jorge Carvalho, recebeu com “abertura” as propostas deixadas em cima da mesa pelos representantes do corpo de docente, tendo reconhecido o esforço realizado pelos professores, funcionários e alunos neste momento crítico de pandemia de Covid-19.
“Neste momento, a preocupação é, em conjunto, de ver como é que as escolas podem melhorar a cada momento, de forma a dar as melhores respostas. Felizmente, da parte de todos os profissionais das escolas, tem havido um empenho na resolução dos problemas que vão surgindo, nomeadamente de casos positivos de Covid-19, que têm surgido nas nossas escolas”, frisou.
O coordenador do sindicato defende que este não é um “momento de reivindicações”, mas sim de colaboração entre as duas partes e aponta ao direito de mobilidade dos professores, que ficam obrigados a esperar em quarentena até a realização do segundo teste, para poderem voltar ao ativo.
“Viemos também trazer questões fundamentais, como as da mobilidade dos docentes que vão ao continente. Como é que as faltas destes colegas vão ser justificadas, porque, evidentemente, há condições de segurança que têm de ser respeitadas, mas, por outro lado, também não podemos pôr em causa um direito fundamental, que é o direito à mobilidade”, sublinhou o representante do corpo docente na Madeira, em relação à receção de respostas importantes por parte da Secretaria da Educação nestas matérias propostas.