Na terça-feira tinham sido registadas 397 mortes e 20.018 novos casos, mas os números do início da semana são frequentemente mais altos porque incluem dados do fim de semana.
Nos últimos sete dias registaram-se 2.067 mortes, uma média de 295 por dia, mais 36% do que nos sete dias anteriores.
O total acumulado desde o início da pandemia Covid-19 no Reino Unido é agora de 1.099.059 contágios confirmados e de a 47.742 óbitos registados num período de 28 dias após as vítimas terem recebido um teste positivo.
Hoje, o parlamento aprovou um confinamento nacional de quatro semanas em Inglaterra, por 516 votos a favor e 38 contra.
"Como Primeiro-Ministro, quando sou confrontado com dados que projetam que o nosso sistema nacional de saúde pode colapsar, com o número de mortes na segunda vaga a ultrapassar as da primeira (…), só posso chegar a uma conclusão: não estou preparado a correr o risco com as vidas dos britânicos", disse o Primeiro-Ministro, Boris Johnson, ao apresentar a medida esta tarde aos deputados.
O governo foi criticado por vários deputados do próprio partido Conservador devido ao impacto das medidas nas liberdades individuais dos cidadãos e na economia, mas foram insuficientes para derrotar a proposta porque a oposição votou a favor.
Assim, a partir da meia-noite, a maioria do comércio vai ficar fechada, com bares e restaurantes restritos a serviços de venda para fora, mas escolas e universidades vão permanecer abertas.
As pessoas serão obrigadas a ficar em casa, exceto para trabalhar, exercício e compras essenciais.
Devido ao sistema descentralizado, o confinamento aplica-se apenas em Inglaterra, pois as regras na Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales são definidas pelos governos autónomos.
País de Gales e Irlanda do Norte estão em confinamento nacional até 09 e 13 de novembro, respetivamente, enquanto que a Escócia continua a aplicar um sistema de cinco níveis de restrições locais introduzido esta semana.