Os incêndios na Madeira acalmaram com o baixar da temperatura, existindo ainda um foco ativo, mas controlado na Calheta e equipas de prevenção no Porto Moniz, a norte, e no Funchal, para evitar reacendimentos.
Na freguesia dos Prazeres, concelho da Calheta, mantém-se ativo o foco de incêndio que, de acordo com o presidente da câmara local, Carlos Teles, irá receber um reforço de meios humanos para refrescar os bombeiros que estão no terreno.
"Continuamos com uma frente de incêndio na zona alta da freguesia e tenho a notícia de que vamos receber novos reforços por parte da Proteção Civil, no sentido de reforçar o contingente que temos no terreno, mas também para refrescar e renovar as equipas que estão no terreno", desde terça-feira à noite, adiantou.
Os incêndios na Calheta afetaram o abastecimento das estações de tratamento de água e, por isso, a autarquia tinha apelado à população para que a poupasse, sob pena de poderem ficar sem água potável, situação que o autarca garantiu estar já resolvida.
A norte, no concelho do Porto Moniz, e de acordo com fonte dos bombeiros locais, mantém-se a preocupação para que o fogo não se propague a outros locais, estando, neste momento, "a serem usadas máquinas pesadas para criar aceiros e evitar situações mais complicadas", adiantou a mesma fonte.
Já na cidade do Funchal, mantêm-se as equipas de bombeiros em prevenção apenas para evitar reacendimentos, também segundo fonte dos bombeiros locais.
Os incêndios registados no concelho do Funchal provocaram três mortos e a destruição em edifícios públicos e privados avaliados em 55 milhões de euros.
As chamas obrigaram à evacuação de casas, hospitais, lares, hotéis e outros espaços.
As autoridades ainda estão a contabilizar danos e a definir formas de resolver os casos dos cerca de mil desalojados.
C/Lusa