As infeções continuam a aumentar, assim como o número de mortes, e desta vez mesmo com menos testes realizados, 161.880 contra 177.000 no sábado.
O meio milhão de infeções no país está em muito ultrapassado, com 525.273 casos desde o início da pandemia em 21 de fevereiro, e um total de 37.338 mortes
O número de pacientes internados já é de 13.214 em todo o país, o que reflete um aumento de 779 em relação ao sábado.
Os internados em unidades cuidados intensivos também aumentaram registando mais 80 pessoas nas últimas 24 horas totalizando 1.208 pacientes.
O presidente do Governo da Itália, Giuseppe Conte, decidiu tomar medidas mais restritivas a partir de segunda-feira, como o encerramento de bares e restaurantes às 18 horas e algumas atividades, como teatros e cinemas.
O objetivo, explicou Giuseppe Conte em conferência de imprensa, é "manter a curva epidemiológica sob controle" e "evitar um segundo confinamento generalizado", que teria graves repercussões na economia nacional.
"Não introduzimos um recolher obrigatório", disse, pedindo às pessoas que reduzam as viagens o máximo possível.
Embora tenha sido evitado o recolher obrigatório a nível nacional, que já existe em regiões como o Lácio – cuja capital é Roma -, Campânia, Sicília, Calábria e Lombardia, as regiões têm o poder de encerrar as áreas onde possa haver aglomerações depois das 21 horas.
Restaurantes, bares, pubs, geladarias e confeitarias podem funcionar apenas das 05h00 às 18h00.
São permitidas apenas quatro pessoas por mesa, se não forem do mesmo núcleo familiar, assim como o serviço de entregas ao domicílio até às 24 horas.
Ginásios, piscinas e spas, bem como centros culturais, centros sociais, centros recreativos e salas de bingo e casinos e parques de diversões também devem ser fechados, enquanto os parques e parques infantis permanecerão abertos.
Teatros, cinemas e salas de concerto também estão fechados e todo o tipo de organização de eventos e conferências presenciais são proibidos.