"É muita gente. São 42 mil alunos, mais cerca de 10 mil funcionários e professores, mas se toda a gente cumprir as regras de distanciamento, as normas de higiene, de circulação dentro das escolas, eu acho que vai correr bem", afirmou.
O governante falava no decurso de uma visita à Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-Escolar Eng.º Luís Santos Costa, em Machico, na zona leste da Madeira, que é frequentada por 480 alunos e dispõe de 74 professores e 45 funcionários.
"É evidente que há sempre um grau de risco elevado, porque é uma concentração", alertou, destacando, no entanto, o empenho das escolas do arquipélago na reorganização do sistema, nomeadamente com a redução do número de alunos por turma, o desfasamento de horários, a distribuição equitativa das turmas pelos turnos da manhã e da tarde e a criação de circuitos nos estabelecimentos.
Na Região Autónoma da Madeira, todos os professores e funcionários serão testados à covid-19 antes do início efetivo das aulas, que decorre de forma gradual até 17 de setembro, e o uso de máscara é obrigatório a partir do 1.º ano do 1.º ciclo.
"Vai ser um ano atípico. Isto não é fácil. Mas, aqui na Madeira, como não temos focos pandémicos, podemos ter as aulas presenciais, o que é muito importante para os alunos", afirmou Miguel Albuquerque.
De acordo com os últimos dados divulgados pelo Instituto de Administração de Saúde da Madeira (IASAÚDE), a região regista 42 casos ativos de covid-19, 29 dos quais importados e 13 de transmissão local, perfazendo um total cumulativo de 178 situações confirmadas e 136 recuperados.
C/Lusa