"No contexto global da Região Autónoma da Madeira, tivemos 1.758 equipas no terreno, o que corresponde a mais de 5.500 profissionais", disse o secretário da Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, no decurso de uma visita aos Bombeiros Voluntários da Calheta, na zona oeste da ilha.
O governante sublinhou a atuação do meio aéreo, indicando que efetuou já 26 missões e fez 407 descargas de água em pequenos fogos que deflagraram em diversos pontos da ilha no decurso do verão.
Implementado em 2015, o POCIF tem por objetivo assegurar o patrulhamento e vigilância permanente das áreas florestais do arquipélago da Madeira, com vista à deteção precoce e extinção de focos de incêndio.
O dispositivo envolve o Serviço Regional de Proteção Civil, as corporações de bombeiros, as forças de segurança e o Instituto de Florestas e Conservação da Natureza e vigora entre 15 de junho e 30 de novembro de 2020.
"Estamos convictos que este programa é extremamente válido para a região, permite uma monitorização adequada neste período em que as temperaturas são extremamente elevadas e onde a ocorrência de pequenos focos de incêndio pode caminhar para grandes incêndios", disse Pedro Ramos.
No concelho da Calheta, o mais extenso da região autónoma, as ações de vigilância e patrulhamento são asseguradas 24 horas por dia por duas equipas, que já percorreram 25 mil quilómetros desde 15 de julho.
O POCIF 2020 representa um investimento do Governo Regional, de coligação PSD/CDS-PP, na ordem de 1 milhão de euros – 600 mil euros alocados à componente de recursos humanos e 400 mil euros relativos ao meio aéreo.