A mesma fonte indicou que “foram testados” todos os utentes e profissionais do lar, num total de “225 pessoas (109 utentes e 116 profissionais)”, mas não soube precisar se é já conhecida a totalidade dos resultados aos rastreios.
De acordo com a ARNS, foi na quarta-feira que surgiu o registo do primeiro caso de infeção pelo novo coronavírus na residência sénior Montepio da Rua do Breiner, no Porto.
“A situação começa a ficar controlada”, observou a ARSN, dizendo estar em causa um “foco” de infeção e não um “surto”.
Questionada pela Lusa, a empresa Residências Montepio indicou ter conseguido “isolar a cadeia de contágio”.
“Estamos a manter um controlo rígido e próximo com os residentes, com as equipas e com as famílias”, descreveu a empresa numa resposta escrita enviada à Lusa em que não refere quantos casos de infeção foram detetados na residência do Porto.
A Residências Montepio descreve que, “neste caso específico, que se restringe unicamente à Residência Porto – Rua do Breiner" o primeiro passo dado "foi rastrear a origem e graças a isso foi possível rastrear e isolar as pessoas afetadas.”
“Neste momento, todas as pessoas estão a ser seguidas, as equipas foram substituídas, e reforçados os protocolos de isolamento, estando todas as iniciativas articuladas com as Autoridades de Saúde”, refere.
A empresa diz ainda ter implementado um plano de contingência “que segue as normas emanadas pela Direção-Geral de Saúde (DGS)" e que “foi ativado, em todas as Unidades, mesmo antes das recomendações" que permitiu "nos últimos cinco meses" uma "estabilidade quanto à covid”.
“Ultrapassando as medidas preconizadas pela DGS, implementámos preventivamente: renovação de 100% do ar dentro das Unidades; iniciativas recorrentes de formação/sensibilização de todos colaboradores e prestadores de serviço e testagem reiterada da população residente”, entre outras, acrescenta a Residências Montepio.