De acordo com os dados disponibilizados pelo Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido (DHSC, na sigla em inglês), citados pelos ‘media’ britânicos, estes 114 óbitos por covid-19 (confirmados por testes laboratoriais) foram registados em hospitais, lares e na comunidade em geral.
Com estes novos óbitos, que representam um aumento em relação a quinta-feira (66 mortes), o Reino Unido totaliza, até à data, 45.233 vítimas mortais no âmbito da atual pandemia.
Os mesmos dados indicam que o país diagnosticou, nas últimas 24 horas, mais 687 casos de infeção, elevando para um total de 293.239 casos confirmados da doença covid-19.
Este indicador também aumentou em relação aos dados de quinta-feira, dia em que foram relatados 642 novos casos de infeção.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou hoje um investimento de três mil milhões de libras (cerca de 3,3 mil milhões de euros) para dotar o serviço nacional de saúde britânico (NHS, na sigla em inglês) com mais recursos.
Esta medida pretende antecipar uma eventual segunda vaga de casos da doença covid-19 naquele país, que, segundo anteveem alguns cientistas, poderá ser mais grave do que a primeira vaga.
Esta verba será utilizada para manter aberto, pelo menos até março de 2021, o hospital de campanha de Nightingale – criado para fornecer mais camas ao NHS –, para manter os tratamentos dos pacientes, bem como para alcançar o objetivo de realizar 500 mil testes de diagnóstico diários até novembro deste ano.
Um relatório elaborado por vários conselheiros do executivo britânico para a área da saúde alertou que uma possível segunda vaga de infeções pelo novo coronavírus poderá provocar outras 120 mil mortes no país durante o próximo inverno.
Os especialistas aconselham que as atuais medidas de distanciamento físico e de teletrabalho devem ser mantidas.
Desde que o novo Coronavírus foi detetado na China, em dezembro do ano passado, a pandemia da doença covid-19 já provocou mais de 590 mil mortos e infetou mais de 13,83 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo o balanço mais recente feito pela agência France-Presse (AFP).
C/Lusa