Portugal está no nível médio, ao lado de Espanha e França, mas os turistas têm de apresentar um teste negativo à Covid-19, realizado entre três a cinco dias antes da viagem, e alojarem-se num hotel previamente preparado pelo Estado, com a única exceção para excursões organizadas.
No final da primeira semana de veraneio, os turistas que façam uma segunda semana devem fazer um novo teste e, se este der negativo, podem deixar a quarentena.
A entrada na Tunísia continua vedada para os nacionais e residentes em países classificados como de "alto risco", entre eles o Brasil e os Estados Unidos, e só será permitida a entrada a tunisinos e residentes na Tunísia provenientes desses países, que devem cumprir duas semanas de quarentena, a primeira no hotel e a segunda no domicílio.
A lista, realizada pelo Observatório Nacional de Novas Doenças e Emergências, é atualizada semanalmente, segundo as últimas estatísticas epidemiológicas.
A covid-19 causou neste país norte-africano a morte de mais de 50 pessoas entre 1.175 casos positivos, dos quais 1.038 já se recuperaram, noticiou a Efe.
A Tunísia abriu fronteiras após três meses de confinamento, exceto para os países vizinhos como Argélia e Líbia, que se encontram numa fase crítica, estando, porém, previsto acordos bilaterais.
Alguns Estados-membros da União Europeia (UE)começaram hoje a reabrir as fronteiras externas, mas, se uns levantam as restrições aos 15 países da lista europeia, outros reabrem apenas a alguns e juntam-lhes países que não figuram na lista.
O Conselho da UE, que reúne os 27 Estados-membros, aprovou formalmente por procedimento escrito na terça-feira uma lista de 15 países aos quais será permitido retomar viagens "não indispensáveis" para a Europa, mais de três meses depois do maior encerramento de fronteiras da história da União, motivado pela pandemia da Covid-19.
A lista divulgada integra Tunísia, Argélia, Austrália, Canadá, Geórgia, Japão, Montenegro, Marrocos, Nova Zelândia, Ruanda, Sérvia, Coreia do Sul, Tailândia, Uruguai e China, mas neste último caso sujeito a confirmação de reciprocidade, ou seja, quando o país asiático reabrir as suas fronteiras à UE.
Depois de cinco anos de crise no setor turístico, que representa pelo menos 14% do Produto Interno Bruto do país e do qual dependem de cerca de 400.000 mil empregos diretos e indiretos, registou uma recuperação com a entrada, no ano passado, de nove milhões de turistas.