De acordo com o Instituto Robert Koch (RKI), o país regista 7.824 vítimas mortais, um aumento de 101 em relação ao dia anterior.
Há ainda um total estimado de 151.700 casos considerados curados com uma subida de cerca de 1.400 desde o último balanço diário realizado pelo RKI.
Devido ao impacto da pandemia de Covid-19, a economia alemã caiu 2,2% em relação ao trimestre anterior, segundo os valores do Instituto Federal de Estatística (Destatis) divulgados hoje em conferência de imprensa.
Apesar de os meses de janeiro e fevereiro não terem sido ainda afetados pelas consequências do novo Coronavírus, o impacto de março foi “grave” para o conjunto do trimestre.
É o maior recuo do PIB alemão desde a crise económica e financeira de 2008 e 2009, e o segundo desde a reunificação do país, em 1990.
Apesar de nos últimos dias, e um pouco por todo o país, se terem realizado diversas manifestações espontâneas contra as medidas de contenção adotadas pelo governo alemão, uma nova sondagem volta a indicar que a maioria da população é a favor das regras impostas pela chanceler Angela Merkel.
Segundo o estudo realizado para a ZDF, dois terços dos inquiridos é a favor, 17% acreditam que as medidas são exageradas e 15% defende regras mais duras.
Ainda assim, a mesma sondagem revela que 55% dos alemães quer que as fronteiras dentro da União Europeia reabram rapidamente e de forma completa, 41% manifestou-se contra.
A Renânia do Norte-Vestefália já levantou a quarentena obrigatória aos cidadãos da União Europeia que cheguem a este estado federado, tal como aos países do espaço Schengen que entrem no país através do território.
Um outro estudo, avançado pela televisão pública ARD, indica que 56% dos alemães não querem que os jogos da Bundesliga comecem já este sábado.
A Liga alemã é retomada este fim de semana depois de dois meses de suspensão e é um dos primeiros grandes campeonatos europeus a regressar.