O técnico, que cumpriu duas semanas de quarentena pelo regresso à Madeira, marcou ontem presença pela primeira vez desde o reatamento dos trabalhos, para a conclusão do campeonato, que esteve suspenso devido à pandemia de Covid-19.
“Aquilo que temos de contar para os 10 jogos que faltam, se realmente os jogarmos, é que, mais do que nunca, mais do que qualquer momento até da história do clube, temos de colocar em campo tudo o que somos capazes de fazer. O que pedi aos jogadores é que eles se entregassem ao jogo, de tal forma que as pessoas da Madeira se conseguissem rever neles, pela sua entrega”, contou, num debate realizado na página de Facebook do Marítimo.
No que resta da I Liga, o Marítimo conta com partidas diante de Vitória de Setúbal, FC Porto, Gil Vicente, Portimonense, Benfica, Santa Clara, Boavista, Rio Ave, Vitória de Guimarães e Famalicão, um calendário difícil, mas que José Gomes olha com otimismo, se a equipa seguir as ideias traçadas.
“Vão ser 10 jogos muito difíceis e a obrigação que nós temos, como profissionais e como pessoas a representar o Marítimo, de fazer tudo ao nosso alcance para que os madeirenses se revejam na forma de jogar do Marítimo e tenho a certeza absoluta que, se fizermos isso, vamos ter um final a festejar com todos os madeirenses”, afirmou, apelidando as conversas com os jogadores de “importantes”, na procura de “interesses comuns”.
Com a época 2019/20 ainda por fechar, José Gomes revelou que já está a planear a próxima temporada e que o período de confinamento foi aproveitado pela equipa técnica para avaliar uma lista de jogadores observados pelo departamento de ‘scouting’, tendo sido analisados à volta de 400 atletas.
“Faz parte do trabalho do treinador e de qualquer equipa técnica chegar a determinados momentos da época e começar a escrever relatórios e a acertar as ideias com a estrutura do clube, e é isso que estamos a fazer”, respondeu, além de referir as conversas, praticamente diárias, com o presidente, Carlos Pereira, e o diretor-desportivo, Briguel, nesse sentido.