Em um comunicado divulgado na região, José Manuel Rodrigues (CDS-PP) "desafia os agentes económicos e políticos para um acordo, que seja capaz de ultrapassar a crise de forma rápida e eficaz".
O responsável do principal órgão de governo próprio da Madeira salienta que "o dia seguinte (ao fim da pandemia) será com certeza uma crise económica e uma crise social".
Face à incerteza do que vai acontecer depois da pandemia da covid-19, José Manuel Rodrigues sugere "um pacto entre o Governo, os partidos, as associações patronais, os sindicatos, as empresas e os trabalhadores para reduzir os efeitos dessa crise económica e social".
O responsável manifesta a sua preocupação "com o que virá a seguir a esta pandemia".
Também menciona que o Governo Regional "já tomou algumas medidas para apoiar a economia e as famílias, o mesmo aconteceu com o Governo central".
Mas, no seu entender, "serão insuficientes perante a dimensão e aquilo que se pode antever".
De acordo com os dados do Instituto da Administração da Saúde da Madeira (Iasaúde) de segunda-feira, a região tinha 12 casos confirmados de infeção por covid-19, mais três do que no domingo, indicando que sete se encontram internados em situação estável.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 360 mil pessoas em todo o mundo, das quais cerca de 17.000 morreram.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, há 23 mortes e 2.060 infeções confirmadas, segundo o balanço feito segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde.
Dos infetados, 201 estão internados, 47 dos quais em unidades de cuidados intensivos.
Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira e até às 23:59 de 02 de abril.
C/Lusa