O líder social-democrata madeirense complementou estar “confiante que é chegado o tempo de uma convergência responsável nestas matérias”.
O líder madeirense considerou que “estão criadas as condições de estabilidades e confiança e coesão política para a constituição de um governo de legislatura, cumprindo a vontade expressa” dos madeirenses.
Miguel Albuquerque salientou que hoje foi assinado o acordo de legislatura entre os dois partidos da coligação, “onde de forma transparente” foram estabelecidas “as bases de relacionamento parlamentar, governamental e partidário para os próximos quatro anos”.
“Estão criadas as condições de estabilidade e confiança e coesão política para a constituição de um governo de legislatura, cumprindo a vontade expressa dos nossos cidadãos”, vincou.
O governante regional assegurou que os madeirenses podem “estar confiantes na solução” deste governo de coligação, salientando que é “estável, robusta e consistente”.
“A partir de agora vamos constituir governo e apresentaremos no parlamento um programa para esta legislatura”, adiantou, apontando que vai “corresponder aos compromissos” assumidos e “irá de encontro às expectativas e anseios da população”.
Miguel Albuquerque declarou que, “em momento algum”, os partidos da coligação “deixarão de nortear” a sua ação “pelos superiores interesses da Madeira e das suas gentes”.
“Continuaremos a lutar por uma Madeira mais autónoma, mais desenvolvida, socialmente mais coesa e mais inclusiva, com mais oportunidades para todos”, realçou.
Miguel Albuquerque concluiu estar confiante de que a “Madeira vai continuar a contar com um governo coeso, eficaz, transparente, de proximidade cujo interesse cimeiro será sempre o de responder aos superiores interesses dos cidadãos”.
A assinatura do acordo de coligação assinado hoje entre os líderes do PSD e CDS/Madeira, Miguel Albuquerque e Rui Barreto, respetivamente, estabelece os princípios de cooperação e convergência para os próximos quatro anos.
Este foi considerado “um momento histórico” e único da democracia na Madeira, visto que os sociais-democratas sempre governaram a Madeira com maioria absoluta, e teve lugar no Museu da Imprensa, na cidade de Câmara de Lobos.
O projeto começou a desenhar-se na noite das eleições regionais, em 22 de setembro, depois de o PSD/Madeira, liderado por Miguel Albuquerque, ter perdido pela primeira vez a maioria absoluta que sempre deteve na região, ao eleger 21 dos 47 deputados que compõem a Assembleia da Madeira.
Nas eleições legislativas na Madeira de 22 de setembro, o PSD ganhou sem maioria absoluta razão pela qual teve de se coligar com o CDS.
O PSD venceu as eleições legislativas na Madeira, mas perdeu a maioria absoluta com que sempre governou a região autónoma, obtendo 56.449 votos e a eleição de 21 deputados, razão pela qual teve de se coligar com o CDS.
A abstenção cifrou-se em 44,40% (114.805 eleitores).
C/Lusa