Depois de os pilotos terem estado em greve nos dias 09 e 10, a companhia, que integra o grupo IAG, teve de cancelar mais de 1.700 voos, o que afetou 195.000 passageiros.
Os pilotos exigem melhores salários e não aceitaram a proposta que a empresa apresentou, um aumento de 11,5% em três anos.
"Alguém deve tomar a iniciativa de resolver esta disputa. Como não há sinais de que a BA o faça, os pilotos decidiram seguir o caminho da responsabilidade", afirmou o secretário-geral do Balpa, Brian Strutton.
"Os passageiros da BA esperam, com razão, que a companhia e os seus pilotos resolvam os problemas sem causar situações inconvenientes. Este é o momento de manter a cabeça fria e ser pragmático", acrescentou.
O sindicato avisou, no entanto, que se a companhia aérea "rejeitar novas negociações" pode anunciar "as datas para novas greves".
Na semana passada, a BA começou a cancelar os voos previstos para dia 27, propondo aos passageiros reprogramar as viagens ou um reembolso dos bilhetes.
C/ LUSA