O PSD ganha as eleições da Madeira, mas perde a maioria absoluta que conquistou nos últimos quatro anos.
A sondagem da Universidade Católica para a RTP dá a vitória aos sociais-democratas com 38%. Em segundo lugar está o PS que sobre mas ainda fica a uma distância considerável com 29%.
O Bloco de Esquerda também sobe e consegue 5% e passa a terceira força política.
O CDS cai muito. Foi o segundo partido mais votado nas últimas regionais. Agora surge em quarto lugar. Tem apenas 5%.
O JPP, Juntos Pelo Povo, também desce para 4%. Menos de metade do que tive há quatro anos.
A CDU também baixa. Obtém 3%.
O PAN que nas últimos regionais estava coligado com o PS, tem agora sozinho 2%.
O estreante Aliança consegue 1,5%. Tal como o Partido da Terra.
A distribuição por mandatos
O PSD perde lugares. Pode ter entre 19 a 23 deputados. Agora tem 24.
O PS consegue mais assentos. Entre 14 a 18. Nesta altura só tem 5.
O Bloco de Esquerda pode ficar com mais um deputado (3).
O CDS-PP perde lugares. Agora tem 7 deputados. De acordo com esta sondagem vai ficar com 2 ou 3.
O mesmo acontece com o JPP. Tem agora 5 deputados.
E o PAN deverá voltar a ter um assento no parlamento regional que perdeu em 2011.
O Aliança está em condições de conquistar um lugar, assim como o Partido da Terra.
A estimativa desta sondagem foi feita tendo em conta estas intenções de voto declaradas pelos inquiridos. 19% dos inquiridos não sabem ou não responderam.
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Ficha técnica
Esta sondagem foi realizada pelo CESOP–Universidade Católica Portuguesa para a RTP nos dias 14 e15 de setembro de 2019. O universo alvo é composto pelos indivíduos com 18 ou mais anos recenseados eleitoralmente e residentes na Região Autónoma da Madeira (R.A.M.). Foram selecionadas dezoito freguesias da R.A.M. de modo a garantir que as médias dos resultados eleitorais das últimas eleições nesse conjunto de freguesias (ponderado o peso eleitoral de cada uma) estivessem a menos de 1 ponto percentual dos resultados das candidaturas mais votados em cada eleição. Os domicílios em cada freguesia foram selecionados por caminho aleatório e foi inquirido presencialmente em cada domicílio o próximo aniversariante recenseado eleitoralmente. Todas as entrevistas foram efetuadas com recurso a tablets, respondendo os inquiridos à sua opção de voto de forma totalmente confidencial. Foram obtidos 1375 inquéritos válidos, sendo 57% dos inquiridos mulheres. Todos os resultados obtidos foram depois ponderados de acordo com a distribuição de eleitores residentes na Região por sexo, escalões etários, e freguesia na base dos dados do recenseamento eleitoral e das estimativas do INE. A taxa de resposta foi de 58%*.
A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 1375 inquiridos é de 2,6%, com um nível de confiança de 95%.
* A taxa de resposta é estimada dividindo o número de inquéritos realizados pela soma das seguintes situações: inquéritos realizados; inquéritos incompletos; não contactos (casos em que é confirmada a existência de um inquirido elegível, mas com o qual não foi possível realizar a entrevista); e recusas.