“Temos, para já, eleições regionais na Madeira e eleições legislativas, em setembro e outubro, respetivamente, e o apelo que faria aos nossos compatriotas – muitos dos quais ainda não têm noção da importância do recenseamento eleitoral automático -, que têm uma arma, no bom sentido do termo, para afirmar a sua voz, por isso, utilizem-na”, disse Marcelo Rebelo de Sousa no I Congresso Mundial de Redes da Diáspora Portuguesa, no Porto.
O recenseamento eleitoral automático dos emigrantes com cartão de cidadão válido, introduzido pelas alterações legislativas em agosto de 2018, permite o voto a 1,432 milhões de emigrantes nas próximas eleições. O número compara com 245 mil emigrantes com capacidade eleitoral, em 2014, e apenas 193,1 mil, em 2009.
Esta “arma” do voto, que é uma arma “boa”, uma “arma de paz e não de guerra” é um instrumento fundamental para a comunidade portuguesa lá fora se fazer ouvir, frisou.
“Devem ter a noção exata da importância desse direito de voto para marcar a sua presença na vida da Pátria comum”, concluiu o Chefe de Estado.
C/Lusa