"O que estava já em orçamento eram 300 mil euros e o que agora ficou claro" é que esta verba será distribuída em partes iguais pelos clubes despromovidos, que são o Feirense, 18.º classificado, Nacional, 17º, e Chaves, 16.º, informou a diretora executiva da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Sónia Carneiro.
A direção da LPFP propôs "um acréscimo" excecional desse apoio em 550 mil euros, mas a assembleia considerou "necessário um parecer do Conselho Fiscal para não haver dúvidas de que essa verba pode ser alocada para este fim", acrescentou a mesma responsável.
Sónia Carneiro estima que "nos próximos dias" a Liga terá esse "conforto" do CF para que os clubes referidos possam receber o apoio adicional, que, a ser validado, garantirá um total de 283 mil euros a cada um.
"Seguramente na apresentação do orçamento desta época, que há de ocorrer até 30 de junho, esse valor tem de estar definido", explicou Sónia Carneiro, alegando que os estatutos do organismo a isso obrigam.
A aprovação daquele acréscimo ocorrerá numa assembleia geral e o assunto esteve ontem em discussão numa assembleia extraordinária que durou onze horas e reuniu 33 clubes profissionais.
Académica, Arouca e Mafra foram os únicos ausentes e Benfica, FC Porto e o Sporting fizeram-se representar pelos advogados Célia Falé, Hugo Silva Nunes e Miguel Nogueira Leite, respetivamente.
Os presidentes do Sporting de Braga, António Salvador, do Vítória de Guimarães, Júlio Mendes, do Marítimo, Carlos Pereira, do Belenenses, Rui Pedro Soares, do Rio Ave, António Silva Campos, e do Nacional, Rui Alves, foram alguns dos presentes nesta longa reunião, na qual foram discutidas também questões regulamentares e disciplinares.
LUSA