"Temos alguma dificuldade em lidar com alguma burocracia que tem existido a nível nacional", disse o governante na cerimónia de assinatura da Carta de Compromisso entre entidades públicas e privadas no âmbito da Plataforma Regional Integrada de Formação e Ensino na Área do Mar, visando criar, na Madeira, capacidades de ação estratégicas para a formação qualificada e para a abertura de oportunidades no mercado de trabalho, na área do mar.
Esta plataforma junta a vice-presidência, as secretarias regionais da Educação e do Ambiente e Recursos Naturais e entidades privadas.
Pedro Calado realçou que tudo o que tem dependido do Governo Regional tem sido "posto no terreno e desenvolvido", mas "aquilo que depende de terceiros tem encontrado sempre muitas resistências, muitas delas provocadas pela legislação e dificuldades na Assembleia da República".
O governante exemplificou, afirmando que “muito do desenvolvimento” que se tem verificado no Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM) “tem sido à custa do Registo Internacional de Navios”.
“O capital agregado de todas as entidades licenciadas no Centro Internacional de Negócios da Madeira já representa 3,6 mil milhões de euros e, se quisermos comparar com o Produto Interno Bruto (PIB) da região que já é superior a 4,6 milhões de euros, depressa percebemos que nós temos, urgentemente, de defender o nosso CINM e as entidades que lá estão”, afirmou, enfatizando a importância da Zona Franca da Madeira.
LUSA