Segundo informação disponível no ‘site’ oficial da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, “o Folclore Português, e todas as suas manifestações artísticas, como o fandango, a dança de roda, a valsa de dois passos, a chotiça, o corridinho, o vira, o verde-gaio e todas as demais manifestações artísticas de domínio público”, foram declarados “património histórico e cultural, de natureza imaterial, do Estado do Rio de Janeiro”.
O objetivo, lê-se no ‘site’, é “preservar a cultura e a memória portuguesa”, naquele estado brasileiro.
Na proposta do projeto de lei, aprovado no final de março, recorda-se que “os laços entre o Rio de Janeiro e Portugal transcendem o passado colonial, metropolitano e imperial” e que, “mesmo após a independência, o Rio de Janeiro continuou a receber diversos influxos migratórios de Portugal”.
“Com a vinda de portugueses e o aprofundamento do seu carinho com a terra, o Rio de Janeiro importou também a sua história, tradição e cultura, inclusive o Folclore Português. Tanto que, hoje, há mais de 30 associações tradicionais portuguesas espalhadas pelo Estado do Rio de Janeiro, que procuram não só ser um braço da cultura portuguesa no Brasil, mas também um polo de disseminação do Folclore Português para a Comunidade e a seus descendentes”, lê-se no texto do diploma.
LUSA